CHICANEIRA

Não aos tabus!

Wednesday, September 29, 2004

Maroon 5
Woman
by Unknown
If I be so inclined to climb up beside you,
Would you tell me that the time just isnt right?
And if I ever find the key you hide so well,
Will you tell me that I can spend the night?
Leavin your smell on my coat, leavin your taste on my shoulder.
I still fail to understand what it is about this woman.
If I could bottle up the chills that you give me
I would keep them in a jar next to my bed.
And If I should ever draw a picture of a woman
It is you that would come flowing from my pen
Leavin your clothes on the floor,
Making me walk out the door
And I still fail to understand what it is about this woman.
Helplessly melting as I stand next to the sun.
As she burns me,
I am screaming out for more
Drink every drop of liquid heat that
I've become.
Pop me open, spoon me out on to the floor.
Leavin your smell on my coat, leavin your taste on my shoulder,
I still fail to understand, fail to understand
Leavin your smell on my coat, leavin your taste on my shoulder.
I still fail to understand what it is about this woman.

Pronto! Já chega de letras de músicas!! Tudo tem uma explicação. Posso até dar uma explicação esfarrapada... Não me apeteceu trabalhar!! Vou para casa! Iupii!

Lionel Ritchie Hello by Unknown
I've been alone with you inside my mind
And in my dreams
I've kissed your lips, a thousand times
I sometimes see you pass outside my door
Hello, is it me you're looking for?
I can see it in your eyes
I can see it in your smile
You're all I've ever wanted
My arms are open wide
Cos you know just what to say
And you know just what to do
And I want to tell you so much,
I love you
I long to see the sunlight in your hair
And tell you time and time again, how much I care
Sometimes I feel my heart will overflow
Hello?
I've just got to let you know
Cos I wonder where you are
And I wonder what you do
Are you somewhere feeling lonely
Or is someone loving you
Tell me how to win your heart
For I haven't got a clue
But let me start by saying,
I love you
Hello
Is it me You're looking for?
Cos I wonder where you are
And I wonder what you do
Are you somewhere feeling lonely
Is someone loving you?
Tell me how to win your heart
For I haven't got a clue
But let me start by sayingI love you
O Lionel é um espectáculo! Adormeci com esta música (estava a dar na televisão e eu coloco sempre o temporizador para que a televisão, assim que se aperceba que eu adormeci, desligue-se sozinha) e acordei com esta música. Por isso não quis deixar de a partilhar com o mundo!!

Outro Kolmi?

Outro Kolmi às quatro da manhã?? Vamos lá a ver se nos entendemos: que eu saiba, a música das "Doce" inicia-se com o uma da manhã, hei! Já são duas da manhã! hei! e por aí fora! Mas ok... Está certo. Primeiro três da manhã. Depois quatro da manhã. Certamente hoje terei um kolmi às cinco da manhã, relativamente ao qual eu sei que não é para responder, ou seja, não é para telefonar de volta. Sim, porque como já disse anteriormente, se telefonar de volta, ninguém atende! Estranho... Mas o que é facto é que então ainda não percebi o objectivo dos aludidos kolmis...
Cenas dos próximos capítulos: não perca o kolmi das cinco da manhã!

Tuesday, September 28, 2004

OS KOLMIS
Ora bem... Estava eu esta noite no primeiro sono (convém referir que estou sempre no primeiro sono. Em dia de semana nunca passo para o segundo sono porque o tempo é escasso. E muitas vezes - a maioria, uma percentagem esmagadora de 99% - fico a meio do primeiro sono. É terrivel mas é verdade). Onde é que eu ía? Ah. Estava eu no primeiro sono quando verifico que tenho mensagem. Sim, deixei o telemóvel ligado! Nunca se sabe! Alguém pode precisar de mim! E esta noite enviaram-me dois Kolmis!! Às três da manhã! O que é que eu fiz perguntam-me vocês? Primeiro mexi-me um pouco na cama e interroguei-me se não teria sido um sonho. Depois calculei que se fosse um sonho o telemóvel não teria mensagem, por isso resolvi verificar, não obstante estar a dormir profundamente (mas o que é certo é que algo me acordou), e lá decidi verificar o telele. Sim! Tinha dois Kolmis!! Às três da manhã! Hum... Um número identificado claro, senão não poderia telefonar de volta, mas o que é certo é que não consta da minha lista... Hum... Será que o apaguei recentemente? Um ex que nem sequer tem direito à memória mísera de um telemóvel? Porém não reconheci o número, nem sequer me pareceu familiar.
Coloquei a hipótese de ser um amigo/a de um meu amigo/a e que ambos não tinham saldo, e que ambos necessitavam do meu «chaveco» velho, o meu citroên a entrar em acção. Hum... Uma hipótese demasiado remota... O que é certo é que tinha sono, o número não o reconheci, engoli a minha consciência e adormeci, sem quaisquer outras introspecções ou divagações «holmesianas». Se fosse um número que reconhecesse ter-me-ia dado ao trabalho de telefonar. Assim, temos pena.
E o que é certo é que na verdade o utilizador do serviço kolmi é um engraçadinho metido à besta... Do género surdos! Eu telefono não é? Para saber quem é, afinal de contas a curiosidade só mata os gatos. E a pessoa do outro lado não atende. De seguida tenho logo um kolmi!
Variadas interpretações deste comportamento? Nem vou por aí nem me interessa... A pré-primária acabou para mim.
O que é certo é que com isto apercebi-me que só estou disposta a acordar às três da manhã pelos meus amigos.
Inte

Friday, September 24, 2004

THE VILLAGE

Já fui ver o filme... Sem comentários ok? É melhor senão acabo por deslindar toda a história e depois chateiam-se comigo! Mas adorei. Por motivos diferentes daqueles que eu estava à espera, mas o que é facto é que tudo se deve à minha inocência, porque este filme está realmente na linha de todos os outros anteriores do realizador. Não foge ao esquema... Porém, imperdível.

Deixem-me só contar um "cheirinho" de uma das cenas do filme que mais me marcou... (Sim! Vá lá! É só uma cena ok?) Foi a cena de declaração de amor (claro está) do Lucius Hunt para a sua amada Ivy Walker. Foi lindo! Eles os dois, de madrugada, num apendre, assustados, porque «aqueles de quem não falamos» poderiam atacar a qualquer momento. Mas o Lucius Hunt estava apenas assustado com a possibilidade de que algo pudesse acontecer à sua amada, Ivy. Não temia pela sua vida. Mas temia pela dela. E disse-o, isso e muito mais quando instigado por Ivy: «porque te sentas no meu alpendre quando poderias sentar-te em qualquer outro alpendre da vila?». Lindo! A minha imaginação já voava: «Eu Ivy, tu Lucius Hunt». Porém, sem os pormenores do ser cega nem vestir aquelas roupas do século passado, morfas e sem cores vivas (muito menos vermelhas pois está claro). Aliás, uma nota, quando virem o filme perguntem-se qual é a cor de Lucius Hunt quando Ivy o vê...

Ai Lucius Hunt!... Ai... ai...

Tuesday, September 21, 2004

Hum...

Não sei porquê mas começo a achar que o blog está-se a tornar um vício... Sim. Sem dúvida. Um vício. Mas vou-vos contar um segredo... Eu sou uma procrastinadora em recuperação...
Como tal, no fim do dia falamos mais amiúde.

Monday, September 20, 2004

Let the bad color
not be seen.
it attracts them.

Never enter
the woods.
That is where they wait.

Heed the
Warning bell.
FOR THEY ARE COMING!


.
Iupii!!! Lalalala! Venham ter comigo sim?
O meu blog necessita de visitantes...
Nota de rodapé: escusado será dizer que estou ansiosa por ver o filme. Devo saltar da cadeira, qual pita histérica e em época de ovulação, mas na data da estreia estou lá!!

.

Obrigada por ontem... Todos nós temos direito a ser calimeros de vez em quando... Como diria um amigo meu, esta frase deveria constar na Constituição! Amen.
Um grande beijinho

O meu primeiro dia de escola

A minha mao escondida e protegida na tua. A minha mochila que quase me da pelos joelhos. Os teus passos largos, nao obstante a tua saia justa, contrastam com os meus, pequenos e mais rapidos. Olho para ti e puxo pela tua saia. Tenho medo. Tu paras por um instante. Ajeitas o cabelo que tapa a tua face quando olhas para baixo, e sorris: «Esta tudo bem, vai correr tudo bem Niko». A professora vai gostar muito das flores que tens para lhe dar. Sim, na mao que puxou a saia, tenho umas flores do campo murchas e ja partidas de tanto aperto e desleixo. Afinal de contas é a primeira vez que ofereco flores. Olho para elas com tristeza: «A pxôra nao vai gostar...»
«Vai pois! E tu tambem vais gostar muito da escola vais ver! Vais fazer novos amigos e vais poder brincar muito. E vais aprender para poderes crescer...»
Sim!... Quando me falaste em crescer ganhei confianca para ir para a escola. So assim te poderei proteger mãe, so assim poderei um dia casar contigo... Sim, tenho de crescer.
E aqui estou. No meio de muitos meninos do meu tamanho. Nem sei como vim parar aqui, mas o que é certo e que nao tenho coragem de perguntar se me enganei na sala e... mais vale ficar aqui quietinho, invisivel e... quando a professora se aproxima e agacha-se junto de mim: «estas flores sao para mim?»
Estao penduradas na minha mao, quase que me tinha esquecido delas: «Xim...»
«Sao lindas Niko, vamos po-las num jarro? Parece que sofreram uma longa viagem e precisam de desabrochar... Precisam de crescer!» E lança-me um piscar de olhos. Sim, a professora sabe o meu segredo, eu quero crescer, e ela sabe. Vou com ela levar as flores ate ao jarro.

Friday, September 17, 2004

10 things I hate about you poem


I hate the way you talk to me,

and the way you cut your hair.

I hate the way you drive my car,

I hate it when you stare.

I hate your big dumb combat boots

and the way you read my mind.

I hate you so much it makes me sick,

it even makes me rhyme.

I hate the way you’re always right,

I hate it when you lie.

I hate it when you make me laugh,

even worse when you make me cry.

I hate it when you’re not around,

and the fact that you didn’t call.

But mostly I hate the way I don’t hate you,

not even close…

not even a little bit…

not even at all.


Possas! Como é que a porcaria de uma constipação consegue deixar-me tão pequena e tão frágil? Adiante.

Esta noite sonhei contigo. Estávamos os dois na boca de uma gruta, algures numa falésia do Algarve. Olhávamos o entardecer. O sol a esconder-se por detrás do mar, deixando as cores alaranjadas repousar levemente no mar. A bola de fogo ardia, mas lá longe. Os meus pés frios e nus sentiam as pedras igualmente frias e rudes que não há menos de duas horas eram aquecidas pelo sol. O cobertor estava enrolado nos nossos corpos que se encaixavam perfeitamente.
Quiseste falar e eu não deixei. Não poderia deixar que algo estragasse um quadro tão perfeito. Sim. Tu não eras o homem dos meus sonhos, apenas o homem do momento. Um entardecer perfeito e dois corpos nus escondidos numa gruta. O amanhã não interessa, desde que não estragues o agora.
E não estragaste. Inteligência tu a tens e sempre soubeste (e também o quiseste) que não passaria de uma noite, de um momento. Mas naquela noite seríamos só tu e eu. Sem tu falares claro. E eu também não. Apenas dois corpos debaixo de uma lua cheia. As sombras nas paredes de uma gruta escura que parece não ter fim: de onde pode sair um urso, um lobo, ou mesmo um lobisomen… Hum… Um ménage à trois? É neste momento que te aperto mais loucamente e esqueço-me do chão duro e da possibilidade de ser apanhada em atentado ao pudor… Esqueço-me do mundo, mas não me esqueço de ti. Temos um momento louco e apaixonante de que nunca me esquecerei. Foi a busca do puro prazer, sem as consequências do amanhã. Morremos abraçados e exaustos mesmo quando o sol se adivinha à nossa descoberta.
E assim foi. Um momento mágico que terminou precisamente no momento em que cada um entrou na sua viatura, estacionadas na falésia. Não sem antes darmos um último beijo final, do género daqueles que se dão quando o objecto amado vai partir para muito longe, e por muito tempo.
Depois disto as personagens são outras. Falamos um com o outro como se nada disto se tivesse passado. Como se dois corpos naquele noite tivessem tomado vida sozinhos, e as nossas almas tivessem dado lugar ao Prazer puro e irracional dos sentidos.
Sim. Somos até capazes de falar em namoradas vs. namorados que arranjamos ou deixamos de ter. Mas tudo na base do superficial. Ou não fora não termos nada a ver um com o outro. A não ser aquele momento. De que ambos. Tenho a certeza. Nunca esqueceremos.
E com esta fico-me.
Dedicado ao Nicholas Sparks… (Um escritor de primeiríssima qualidade. Tá bem, tá bem… Mas o que é certo é que eu não vivo disto!)

Thursday, September 16, 2004

Princesa Desalento

Minh'alma é a Princesa Desalento,
Como um Poeta lhe chamou, um dia.
É revoltada, trágica, sombria,
Como galopes infernais de vento!

É frágil como o sonho dum momento,
Soturna como preces d'agonia,
Vive do riso duma boca fria!
Minh'alma é a Princesa Desalento…

Altas horas da noite ela vagueia…
E ao luar suavíssimo, que anseia,
Põe-se a falar de tanta coisa morta!

O luar ouve a minh'alma, ajoelhado,
E vai traçar, fantástico e gelado,
A sombra duma cruz à tua porta…

Florbela Espanca

Nota de rodapé: hoje o sono deu-me para isto...

António Botto

Beijemo-nos, apenas...
Não.
Beijemo-nos, apenas,
Nesta agonia da tarde.
Guarda
Para um momento melhor
Teu viril corpo trigueiro.
O meu desejo não arde;
E a convivência contigo
Modificou-me - sou outro...
A névoa da noite cai.
Já mal distingo a cor fulva
Dosa teus cabelos - És lindo!
A morte,devia ser
Uma vaga fantasia!
Dá-me o teu braço: - não ponhas
Esse desmaio na voz.
Sim, beijemo-nos apenas,
Que mais precisamos nós?

Tuesday, September 07, 2004

Há quanto tempo eu não te escrevo... Sentes saudades minhas? Sim. Também sinto saudades tuas. Não sei. É estranho. Mas parece que nada tenho para te dizer. É por isso que tenho hesitado em escrever-te... Tu és a minha consciência sabes? E mesmo que nada escreva acerca de determinado assunto sei que chegarás lá... Ou far-me-ás pensar em algo que eu não quero... Conduzindo os meus pensamentos devagarinho... Sem pressas... Mas contigo eu chego lá.
Sim, tenho andado um bocado "aluada". Ou perdida sei lá. Desde que... Tu sabes.
Enfim... Com estas divagações chego à conclusão que ainda não estou preparada...
Para escrever-te.