[22/5/2004 17:35:11 Vou sem destino.
Tenho que pensar nas palavras que me disseste. Todas elas aparecem-me baralhadas na minha cabeça e sem nexo. Porém foste mais que claro: nunca mais me queres ver à frente. Puxo de um cigarro e pelo meu BM e enfio-me na A1 em direcção ao Porto. Se vou até ao Porto? Não sei. Só quero parar quando perceber onde é que errei e onde posso reatar a nossa relação. Será que foi daquela vez em que me apanhaste a mexer no teu telemóvel? Mas isso foi por causa da "putéfia" da tua secretária que insistia em levar mini-saias e ondulava-se toda para cima de ti. Queria saber se ela estava a telefonar-te. Ou tu a ela. Ou daquela vez em que te apanhei no café com uma mulher que afinal era a tua irmã? Eu sei que fiz um escândalo e atirei café para cima dela, mas... Ela não se parecia nada contigo! Ou terá sido daquela vez em que confidenciei ao teu colega de trabalho que a mulher dele (que eu não sabia na altura que era a mulher dele) estava a esfregar-se em ti e devia estar a dizer-te que te queria comer ali e agora? Não sei. Só sei que te quero só para mim. Cada minuto que passa sem ti parece que enlouqueço. Mas julgavas que podias sair assim tão facilmente desta relação? Olho pelo espelho retrovisor, além dos meus olhos verdes esborratados de preto de tanto chorar, consigo visualizar um saco preto que se mexe. Só tu e eu, sem destino.
[21/5/2004 23:00:59 Insónia Aqui estou eu... São quase três da manhã e eu estou prostrada em frente a um computador... Não é normal... Estou cansada e exausta. Mas durante quase todo o dia pensei em escrever no blog e agora cá estou eu... Sem nada para dizer! Com vontade de dormir, mas não sem antes deitar algumas ideias (estapafurdias ou não) cá para fora. Mal consigo ler o que escrevo face ao estado do monitor. Mas como já não digo coisa com coisa, por mim tudo bem, como diria Nuno Markl. Bene, vou dormir que o meu mal é sono. Hoje fui ver o Troia... Sim, bem que podia tê-lo visto na televisão. Não é nada de especial o raio do filme. Música péssima, enredo nada espectacular (já se sabe qual é mas a coisa tá muito mal contada), os planos e fotografia também ficam aquém. As únicas coisas que safam o raio do filme (sei que não vai ser surpresa nenhuma para as leitoras femininas) são os olhos verdes água do Brad Pitt a contrastar com o seu rabinho de leite ao léu durante uma grande parte do filme. Só por isso vale a pena. O Orlando Bloom está apagado no seu papel de Páris - faltam-lhe as orelhicas de elfo e o cabelo loiro do senhor dos aneis. O Heitor também não está nada mal mas enfim... BANHADA! É um bom filme para ver num Domingo de chuva à tarde, a comer chocolates, enrolada nas mantas (portanto no Inverno de preferência). Pequeno pormenor: fui eu que insisti para ver o filme! My mistake! Se querem ver um bom filme e proclamar que praticam o lema do «nacional é bom» vão ver o «milagre segundo salomé» que ficam muito bem servidos. Os olhos verdes do Ricardo Pereira não são os olhos verdes do Brad Pitt mas o contexto melhora muito e o Ricardo não teve que mostrar o rabinho para melhorar a qualidade do filme! É assim meus amigos: eu preciso de ir dormir porque é por estas horas que o meu discurso altera-se de forma abismal. Estou de rastos mas tinha que deixar o meu testemunho a marinar no espaço cibernético - mais propriamente a boiar.... Nunca viram um esgoto a céu aberto? Fiquemos por aqui. Amanhã há mais! Bjinhos!
[17/5/2004 15:30:16 Possas! Após muitas voltas e reviravoltas finalmente (sã e salva, porém sem salva vidas porque destes de "frosques" e eu tive que andar aqui às aranhas, a surfar na net, com ondas altas, de dois metros) cheguei ao teu blog! Agora deparou-se perante mim um outro problema: que escrever no teu blog? Queres algo profundo? Superficial? Hum... Apetece-me escrever ao sabor da pena (neste caso ao sabor da tecla do computador em contacto com os meus dedos de pianista - ou bailarina ou pianista - deviam ter sido estes os meus sonhos de miúda em vez de "papar" séries americanas de Justiça e responder a tudo quanto era amigos e familiares dos papás à célebre pergunta: "O que queres ser quando cresceres?" - Advogada! BAH!!! - Terrível engano. Deviam avisar as criancinhas de tenra idade que não há bichos papões e que... deixemos esta divagação para uma outra altura e continuemos as outras). Ora bem... Estava eu a dizer que apetece-me escrever ao sabor da pena... E como eu cheguei aqui perguntam-me vocês? A Susana convidou-me! :) Tudo porque eu estava com frases do tipo: "Morri à nascente... Aguardo por ti... Meu Afluente!" Ou: "Há dias em que quero-te falar em silêncio". E ela disse-me (no messenger, no local de trabalho e já com vontade de despachar a divagada em horas impróprias) escreve no meu blog caramba! E solta esses teus pensamentos apaixonados! Hehehehe E foi assim, cá estou eu... Mas agora que tenho espaço para escrever, não tenho uma reacção imediata aos meus dizeres divagados. Como tal, por ora e hoje, fico-me por aqui, até porque tenho vontade de ir para casa, atento o avançado da hora. Mas não sem antes fazer umas recomendaçõezitas: Leitura: O Código de Da Vinci de Dan Brown. Blog: o meu (têm que pedir encarecidamente e repetirem por diversas vezes que não vão gozar com o mesmo e assim ele revelar-se-á... Quando menos esperarem... Quanta pretensão! É assim o marketing!) Música: Deixo ao vosso critério (tema livre) Programa de televisão: desligada Já chega! Bjinhos a todos os meus leitores e fãs. E obrigada susana por me convidares (espero que não te tenhas já arrependido)